A propaganda tokusatsu de Assassin’s Creed Shadows, lançada antes do jogo em 20 de março de 2025, viralizou com faíscas, poses e Edu Falaschi cantando um tema à la Kamen Rider. Mas o que era pra ser festa virou alvo de ataques preconceituosos.
Thais Matsufugi, narradora do vídeo, foi insultada com comentários transfóbicos – que ela nem é – só por estar lá. Por que um jogo com samurai Yasuke e shinobi Naoe no Japão feudal gera tanto ódio por algo tão pequeno?
Essa guerra cultural nos games não para. Enquanto Assassin’s Creed Shadows soma 2 milhões de jogadores, alguns focam no veneno, não na qualidade. O que tá rolando com essa treta?
Uma Propaganda que Honra o Japão e a Nostalgia
A Ubisoft Brasil não economizou criatividade pra promover Assassin’s Creed Shadows. O vídeo tokusatsu, lançado em março de 2025, transforma Yasuke e Naoe em heróis de séries japonesas clássicas, com efeitos exagerados e uma trilha sonora poderosa. Edu Falaschi, ícone do metal nacional, dá voz à música tema, evocando memórias de animes como Cavaleiros do Zodíaco.
O gênero tokusatsu, famoso por Power Rangers e Ultraman, é um marco da cultura pop japonesa. A propaganda conecta isso ao Japão feudal do jogo, mostrando Yasuke, o samurai negro, e Naoe, a ninja ágil, em poses de combate dignas de um episódio de TV. Thais Matsufugi narra com entusiasmo, trazendo autenticidade gamer ao projeto.
A ideia era genial: unir a nostalgia dos anos 90 com o hype de Assassin’s Creed Shadows. E funcionou – o vídeo viralizou, alcançando fãs no Brasil e no exterior. Mas nem todo mundo viu o lado divertido da homenagem.
Ataques Preconceituosos: O Lado Feio dos Gamers
Logo após o lançamento do vídeo, comentários tóxicos inundaram as redes. Alguns gringos, e até brasileiros, atacaram Thais Matsufugi com insultos transfóbicos, alegando falsamente que ela era uma mulher trans. O tom era de deboche, como se isso fosse desqualificar a propaganda ou o jogo.
Esse tipo de reação não é novo. Assassin’s Creed Shadows já enfrentava críticas por incluir Yasuke, um samurai negro real da história japonesa, e opções de romance entre personagens do mesmo sexo. Os ataques à Matsufugi só jogaram lenha na fogueira de uma suposta “lacração” – termo que muitos usam pra rejeitar qualquer diversidade nos games.
Mas aqui vai o detalhe: nada no vídeo ou no jogo força uma agenda. A propaganda é uma homenagem cultural, e as escolhas em Assassin’s Creed Shadows, como romances, são opcionais. Então, por que tanto barulho por algo que não muda a experiência de quem joga?
A Hipocrisia da “Guerra Contra a Lacração”
Os ataques à propaganda de Assassin’s Creed Shadows revelam uma contradição na comunidade gamer. Quem critica “lacração” muitas vezes ignora os próprios argumentos. Se o problema fosse fidelidade histórica, por que não reclamam das Lâminas Ocultas ou dos saltos impossíveis da série? A verdade é que o alvo não é a coerência – é a presença de elementos que desafiam o status quo.
Hideki Kamiya, lendário criador de Bayonetta, saiu em defesa do jogo no X em 24 de março de 2025. Ele elogiou Assassin’s Creed Shadows e chamou os críticos de “minoria barulhenta”, apontando que o título está vendendo bem e recebendo boas notas. No Steam, o jogo tem 79% de avaliações positivas, e no Metacritic, a média é 81.
Essa hipocrisia não é só barulho – é um padrão. Jogos como Monster Hunter Wilds também foram atacados antes do lançamento, mas mudaram de narrativa ao se tornarem sucessos. Assassin’s Creed Shadows prova que o ódio inicial não reflete a qualidade real.
O Sucesso de Assassin’s Creed Shadows Fala Mais Alto
Enquanto os haters gritam, Assassin’s Creed Shadows segue brilhando. Lançado em 20 de março de 2025 pra PS5, Xbox Series X|S e PC, o jogo já passou de 2 milhões de jogadores em 48 horas. No Steam, o pico subiu de 47 mil pra 60 mil no fim de semana, mostrando um crescimento constante.
O gameplay PS5 impressiona com um open world Japão cheio de cerejeiras em flor, mudanças climáticas e combates dinâmicos entre Yasuke e Naoe. A Ubisoft acertou ao voltar ao Steam desde o primeiro dia e polir o jogo após adiamentos, entregando uma experiência sólida com poucos bugs.
A propaganda tokusatsu só reforça o apelo global. É um aceno à cultura japonesa que ressoa com fãs de tokusatsu Japão e gamers nostálgicos, enquanto o jogo em si mantém a essência da série: exploração, ação e liberdade.
Por que os Ataques Não Fazem Sentido?
Vamos aos fatos: Assassin’s Creed Shadows não obriga ninguém a nada. Os romances LGBTQ+ são opcionais, assim como em Odyssey. Yasuke é uma figura histórica real, documentada no Japão do século XVI. A propaganda com Matsufugi é um extra – não afeta o jogo. Então, o que resta pra criticar?
O problema não é o conteúdo, mas o preconceito de quem critica. Atacar uma apresentadora por sua participação num vídeo promocional é mesquinho e desviam o foco do que importa: o jogo. Assassin’s Creed Shadows é sobre samurai Yasuke e shinobi Naoe lutando no Japão feudal, não sobre forçar ideologias.
Essa “guerra contra a lacração” ignora que os games sempre foram diversos. De Street Fighter a The Sims, a inclusão é parte da evolução do meio. Quem rejeita isso está mais preso ao passado que o próprio Japão feudal do jogo.
O Que a Propaganda Tokusatsu Representa
A propaganda de Assassin’s Creed Shadows não é só marketing – é um símbolo. Ela celebra a paixão dos fãs brasileiros por games e cultura japonesa, trazendo nomes como Edu Falaschi e Thais Matsufugi pra unir essas paixões. O estilo tokusatsu Japão casa perfeitamente com o tom épico do jogo.
Globalmente, o vídeo foi elogiado por sua ousadia. Fãs no exterior compartilharam reações no X, destacando como a Ubisoft Brasil capturou o espírito de Yasuke e Naoe. Enquanto isso, os ataques preconceituosos viraram piada – um lembrete de que o barulho da minoria não apaga o sucesso da maioria.
O jogo segue firme, com expansões como As Garras de Awaji a caminho e um pico crescente no Steam. A propaganda só prova que criatividade e qualidade vencem o ódio.
Viva o Japão Feudal de Assassin’s Creed Shadows
Assassin’s Creed Shadows é mais que polêmicas ou rankings no Steam – é uma experiência que mistura história, ação e um open world Japão de tirar o fôlego. Yasuke corta inimigos com brutalidade, Naoe desliza pelas sombras, e o jogador decide como explorar esse mundo.
A propaganda tokusatsu é a cereja do bolo, um presente pros fãs que amam tokusatsu Japão e a vibe de animes clássicos. Ignore os haters – eles não mudam o fato de que o jogo está entre os melhores de 2025, com notas altas e milhões de jogadores.