Ciclone extratropical: o que sabemos até agora

O que é esse ciclone que está por vir

  • O fenômeno em questão é um ciclone extratropical associado a uma frente fria, que está se formando especialmente no Sul da América do Sul (centro da Argentina, Uruguai) e poderá afetar parte do Brasil.
  • Ele deve provocar chuvas fortes, ventos intensos (com possibilidade de rajadas de até ~90 km/h), granizo, e danos como destelhamentos, queda de árvores e interrupção de energia elétrica em algumas áreas.
  • Regiões mais afetadas previstas: Sul do Brasil (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná), partes do Centro-Oeste e Sudeste, inclusive São Paulo.

Fatos e curiosidades

  • O ciclone extratropical se diferencia dos ciclones tropicais: ele não tem origem tropical, ou seja, sua formação está ligada ao gradiente de temperatura entre massas de ar (uma fria, outra quente), e não ao calor marítimo intenso. VEJA+2UOL Notícias+2
  • Esse tipo de fenômeno, quando muito intenso, pode ganhar a denominação popular de “ciclone bomba” — quando há queda rápida e acentuada de pressão, com intensificação do sistema em pouco tempo. VEJA
  • Não está previsto que o núcleo do ciclone vá atingir diretamente as regiões mais ao Norte do Brasil — mas os efeitos indiretos (frentes frias, ventos e chuvas associadas) devem chegar.

Como esse ciclone pode impactar

  • Ventos fortes: rajadas que podem derrubar estruturas precárias, destelhar casas, danificar telhados, causar queda de árvores e postes.
  • Chuvas intensas: risco de alagamentos, enxurradas, acúmulo de água em vias urbanas, transbordamento de rios menores.
  • Granizo: possibilidade de queda de granizo em áreas sob instabilidade.
  • Impacto marítimo: ressaca, ondas elevadas, risco para navegação costeira.

Como se proteger: recomendações práticas

Aqui vão algumas medidas que a população pode tomar para reduzir riscos:

  1. Acompanhar alertas oficiais
    • Fique de olho nos boletins do INMET, Defesa Civil estadual, prefeitura local.
    • Tenha um rádio ou celular com notificações meteorológicas ativadas.
  2. Preparar a casa
    • Verificar telhados, calhas e estruturas externas (como madeiramentos, toldos) para garantir que estão firmes.
    • Fixar ou guardar objetos soltos no quintal, varanda ou jardim — ventos fortes podem transformá-los em projéteis.
    • Limpar entupimentos em calhas para evitar acúmulo de água.
  3. Planejar rotas seguras
    • Evitar transitar por ruas alagadas ou próximas a encostas, rios ou córregos que podem transbordar.
    • Evitar dirigir em ventanias muito fortes; árvores podem cair ou bloqueios podem surgir.
  4. Energia e comunicações
    • Ter lanternas, pilhas, carregadores portáteis prontos para uso.
    • Caso haja previsão de interrupção de energia, evitar deixar alimentos perecíveis sem refrigeração por tempo prolongado.
  5. Proteção pessoal
    • Em caso de temporais, granizo ou ventos fortes, permanecer em locais seguros, longe de janelas ou vidros.
    • Se estiver fora de casa, buscar abrigo em prédios sólidos; evitar ficar debaixo de árvores ou estruturas instáveis.
  6. Para regiões costeiras e marítimas
    • Fechar embarcações.
    • Evitar nadar ou sair em mar aberto durante a influência do ciclone.
    • Obedecer às orientações das marinhas ou guarda costeira.

por que é importante estar preparado

Fenômenos como esse ciclone extratropical demonstram que não apenas eventos extremos tropicais exigem atenção — sistemas “temperados” também podem causar danos expressivos. A diferença entre minimizar prejuízos ou enfrentar consequências graves muitas vezes está no grau de preparação de cada comunidade, bairro ou família.

É fundamental agir com antecedência, seguir alertas oficiais, preparar o entorno e manter calma durante o evento. Assim, mesmo em situações adversas, é possível reduzir riscos e proteger vidas.

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