Estagiário da NASA Roubou Pedras da Lua por US$ 21 Milhões: O Escândalo que Chocou o Mundo

Estagiário da NASA Roubou Pedras da Lua por US$ 21 Milhões O Escândalo que Chocou o Mundo

Em 2002, um caso bizarro abalou a NASA e o mundo da ciência espacial. Um estagiário teria roubado pedras da Lua, avaliadas em US$ 21 milhões, com um propósito tão estranho quanto inacreditável: usá-las em um ato sexual chocante. O incidente, que mistura crime, obsessão e um toque de loucura, levantou questões sobre segurança, valor das amostras lunares e os limites da curiosidade humana. Mas o que realmente aconteceu? E como um jovem conseguiu acessar um tesouro tão valioso? Vamos desvendar essa história surreal.

O Roubo Inacreditável

O caso envolveu Thad Roberts, um estagiário de 25 anos que trabalhava na Johnson Space Center, em Houston. Em julho de 2002, ele teria retirado 101 gramas de pedras lunares coletadas nas missões Apollo, armazenadas em um cofre seguro. Roberts, junto com dois cúmplices – uma colega estagiária e um amigo –, planejou o roubo como uma façanha ousada. Mas o que chocou foi o motivo: ele espalhou as pedras em uma cama de hotel e, segundo relatos, realizou um ato sexual com sua namorada sobre elas, supostamente para “fazer amor na Lua”.

O plano era vender as pedras pela internet, mas a trama desmoronou quando o FBI montou uma operação de flagrante. Roberts foi preso, e o caso virou manchete global.

As Pedras Lunares: Um Tesouro Valioso

As amostras lunares, trazidas pelas missões Apollo entre 1969 e 1972, são inestimáveis. Compostas por minerais raros como plagioclásio e olivina, elas oferecem pistas sobre a formação do Sistema Solar. A NASA estima que cada grama valha mais de US$ 1 milhão no mercado negro, devido à raridade e à proibição de comércio. As 382 kg coletadas pelos astronautas são guardadas sob rigorosa segurança, mas o acesso de Roberts expôs falhas no sistema.

Essas pedras diferem das terrestres por sua falta de água e exposição a impactos micrometeoríticos, características únicas que os geólogos usam para autenticação. O roubo de 101 gramas representou uma perda significativa, mesmo sendo uma fração minúscula do total.

O Plano e a Queda

Roberts, apaixonado por espaço desde a infância, viu o estágio na NASA como uma oportunidade única. Ele convenceu sua namorada, Tiffany Fowler, e um amigo, Shae Saur, a participar. Aproveitando uma janela de acesso ao laboratório, ele substituiu as pedras roubadas por amostras falsas. O trio então viajou para Orlando, alugou um quarto de hotel e executou o ato que chocou o mundo.

A venda foi anunciada em um fórum online, atraindo a atenção do FBI. Um agente disfarçado fez contato, e a entrega foi interceptada em 13 de julho de 2002. As pedras foram recuperadas, mas o dano à reputação da NASA foi feito.

O Julgamento e as Consequências

Roberts foi condenado em 2003 por roubo e posse ilegal de propriedade do governo. Ele pegou 8 anos de prisão, dos quais cumpriu 6, além de pagar uma multa de US$ 25.000. Fowler e Saur receberam penas menores, de 6 meses e 3 anos de liberdade condicional, respectivamente. O caso expôs vulnerabilidades na segurança da NASA, levando a revisões nos protocolos de acesso.

Roberts, após a prisão, disse em entrevistas que o ato foi uma expressão de fascínio pela Lua, mas muitos o viram como uma busca por notoriedade. Ele se reinventou como palestrante motivacional, mas o escândalo o marcou para sempre.

Reações e Polêmica

A notícia gerou reações mistas. Nos EUA, tabloides como o National Enquirer exploraram o lado sensacionalista, enquanto a comunidade científica lamentou a desvalorização das amostras. Posts em redes sociais oscilaram entre incredulidade e humor: “Quem faz sexo com pedras lunares merece um Oscar!” dizia um usuário. Outros questionaram: “Como isso passou despercebido na NASA?”

A agência negou negligência grave, afirmando que o acesso foi uma brecha explorada por um indivíduo astuto. Ainda assim, o incidente manchou a imagem de uma instituição reverenciada.

Curiosidades Sobre as Pedras Lunares

Você sabia que as pedras lunares foram dadas como presentes diplomáticos? Entre 1969 e 1972, a NASA distribuiu 270 placas com fragmentos a nações e estados, muitas das quais desapareceram ou foram vendidas ilegalmente. Outra curiosidade: a maior peça recuperada, de 8 kg, veio da Apollo 15.

O valor estimado de US$ 21 milhões reflete o mercado negro, mas especialistas dizem que o preço real seria ainda maior se legalmente comercializado. Algumas pedras foram até expostas em museus, como o Smithsonian, sob vigilância extrema.

O Contexto das Missões Apollo

As missões Apollo, lideradas pela NASA entre 1961 e 1972, marcaram a conquista espacial dos EUA. A Apollo 11, com Neil Armstrong e Buzz Aldrin, foi o primeiro pouso tripulado em 1969. As amostras lunares, totalizando 382 kg, são estudadas até hoje para entender a geologia lunar e terrestre.

O roubo de Roberts ocorreu em um momento de euforia pós-Guerra Fria, quando a exploração espacial ganhava novo fôlego. O incidente serviu como alerta sobre a proteção de relíquias espaciais.

Implicações para a Ciência e a Segurança

O caso expôs falhas na supervisão de estagiários, que tinham acesso a áreas sensíveis. A NASA implementou biometria e monitoramento 24 horas, mas o episódio levantou debates éticos. Devem as amostras lunares ser mais acessíveis para pesquisa ou protegidas como tesouros?

Além disso, o valor estimado de US$ 21 milhões destacou o mercado ilegal de artefatos espaciais, estimado em US$ 100 milhões anuais. Países como a Rússia já relataram perdas similares.

O Legado de Thad Roberts

Após a prisão, Roberts escreveu o livro Sex on the Moon, detalhando sua jornada. Ele alega que o ato foi um erro de juventude, motivado por admiração pelo espaço. Hoje, com 48 anos, ele leciona física e defende a exploração lunar, mas o escândalo o segue como uma sombra.

A namorada, Fowler, afastou-se da vida pública, enquanto Saur seguiu carreira em tecnologia. O caso permanece um marco bizarro na história da NASA.

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